segunda-feira, 30 de abril de 2012

Reprodução Assexuada

A reprodução assexuada é um tipo de reprodução onde não ocorre variabilidade genética, ou seja, os indivíduos descendentes são idênticos cromossomicamente ao organismo matriz (genitor). Nesse caso não envolve o encontro de gametas, também não ocorre a fecundação. Organismos oriundos a partir desse processo são tidos como clones. Uma forma de multiplicação repetitiva, tendo como princípio: sucessivas divisões mitóticas ou mecanismo de bipartição, também chamada de divisão binária ou cissiparidade, processos de brotamento, partenogênese e propagação vegetativa. A divisão mitótica é um recurso utilizado por eucariotos unicelulares e multicelulares, originando dois descendentes com a mesma bagagem genética, porém com diferença volumétrica do citoplasma. Na reprodução binária, bem utilizada por ameba e planária, são originados organismos proporcionalmente semelhantes quanto à constituição e tamanho. No processo por brotamento, característico de fungos e algas, surgem brotos adjacentes à estrutura corpórea do organismo genitor, posteriormente se soltando, assumindo vida independente. A partenogênese (ver post anterior), meio de reprodução de organismos coloniais: abelhas e formigas, caracteriza-se pelo desenvolvimento de um ou vários organismos decorrentes da não fecundação do óvulo. A multiplicação vegetativa, conhecida como estaquia, tem significativa aplicação na agricultura, partindo do princípio da regeneração de vegetais portadores de gemas indiferenciadas desenvolvendo raízes e ramos (exemplo: mandioca, cana-de–açúcar e roseiras).


Fonte: BrasilEscola.com

Partenogênese

partenogênese, também conhecida como partogênese, diz respeito ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem que ocorra a fertilização, ou seja, ocorre por reprodução assexuada. São fêmeas que apresentam a habilidade de procriar sem que haja um parceiro sexual, havendo a participação apenas do gameta feminino.
Hoje em dia, a biologia evolutiva optou por utilizar o termo telitoquia, por achá-lo mais restritivo, quando em comparação com o termo partenogênese.
Este fenômeno acontece naturalmente em plantas agamospérmicas, seres 
Este fenômeno acontece naturalmente em plantas agamospérmicas, seres invertebrados (como pulgas de água, abelhas, entre outros) e determinados vertebrados (como lagartos, salamandras, alguns peixes e perus). Os seres que se reproduzem desta maneira geralmente estão relacionados à ambientes isolados, como ilhas oceânicas. Contudo, geralmente a partenogênese é apenas uma possibilidade de forma reprodutiva, sendo que a reprodução sexuada (com a participação do gameta masculino) é a mais comum. Esta intercalação pode ocorrer como resposta da pressão ambiental e recebe o nome de heterogamia.A partenogênese pode ser alcançada artificialmente em laboratório, com o uso de recursos experimentais que estimulam a clivagem do gameta feminino. Para isso, utilizam-se óvulos de espécies que geralmente não se reproduzem por esse processo. Todavia, é notável que muitas espécies inferiores utilizam esse mecanismo como forma comum de reprodução e o fazem espontaneamente. Assim, devemos considerar a partenogênese artificial ou experimental e a partenogênese natural.Na comunidade das abelhas melíferas, por exemplo, a rainha produz ovos, podendo fertilizá-los ou não, sendo que os fertilizados tornam-se fêmeas diplóides (rainhas ou operárias), e os ovos que não foram fertilizados tornam-se machos haplóides, conhecidos como zangões. Este tipo de definição do sexo é chamada de haplodiploidia.Muitos outros animais, como o pulgão das videiras, o Bombyx mori (mariposa que, na fase de larva, é conhecida como bicho-da-seda) e a dáfnia ou pulga d’água realizam em certas circunstâncias, naturalmente, a partenogênese. Por outro lado, óvulos de ouriços-do-mar, de estrelas-do-mar, de rãs e de coelhos já se desenvolveram partenogeneticamente em laboratórios, sob estímulos físicos, químicos ou biológicos.
Ocasionalmente, em certos animais, como a mosca Myastor metraloa, as larvas conseguem produzir precocemente seus óvulos, os quais logo a seguir, evoluem partenogeneticamente, originando novas larvas. Essa partenogênese na fase larvária recebe o nome de pedogênese.
Ocasionalmente, em certos animais, como a mosca Myastor metraloa, as larvas conseguem produzir precocemente seus óvulos, os quais logo a seguir, evoluem partenogeneticamente, originando novas larvas. Essa partenogênese na fase larvária recebe o nome de pedogênese.



Fonte: Infoescola.com


Esse vídeo traz informações sobre a fecundação e a implantação do óvulo no útero de elefanta.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Alguém já parou para pensar como nascem os tubarões? Eles se desenvolvem em ovos ou dentro da mãe? OS DOIS!!!
Fig.1. Saco de ovos esqualídeo, conhecido como bolsa de sereia.

O tipo de desenvolvimento do embrião pode variar de acordo com cada espécie.
Alguns Tubarões são ovíparos e põem ovos com cascas grossas, resistentes a predadores, e que depois são presos por eles nas rochas ou nas algas. Os ovos são incubados dias ou semanas depois, e os filhotes sobrevivem por conta própria. Muitas das cascas de ovos têm uma forma retangular, e algumas, são muitas vezes trazidas até a costa pelas marés.
Há também tubarões vivíparos,esses dão à luz crias já com vida, que são alimentadas no útero do tubarão fêmea através de uma placenta ou de uma secreção conhecida como leite uterino. A viviparidade assegura que os filhotes sejam bem alimentados durante o seu desenvolvimento, deixando-os prontos para sobreviver aos rigores do mar imediatamente após o nascimento.
Tubarões ovovivíparos também carregam os seus embriões internamente, dando à luz filhotes vivos, mas sem alimentá-los durante o seu desenvolvimento. Em vez disso, os tubarões em crescimento são nutridos através do saco vitelino. Algumas espécies de tubarões, como o tubarão Mackerel, praticam a oogênese, na qual a mãe produz fluxos de pequenos ovos não fertilizados que alimentam os embriões em desenvolvimento.

Fonte: http://discoverybrasil.uol.com.br/tubaroes/reproducao/index.shtml